Mais de 1.200 jovens que concluíram os cursos técnicos de nível médio na rede estadual de ensino foram beneficiados pelo Programa Primeiro Emprego, no âmbito da Secretaria da Educação do Estado. Formados por diferentes Centros Estaduais e Territoriais de Educação Profissional da rede estadual, bem como por unidades compartilhadas, os técnicos atuam nos Núcleos Territoriais de Educação (NTE), nas escolas da capital e do interior e, também, na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
O técnico em Informática, Vinicius Sales, 20, é um dos beneficiados pelo programa. Lotado na Superintendência de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, ele fala sobre esta primeira experiência profissional. “Meu trabalho aqui é com processos, de receber os processos no sistema, finalizar e tramitar para outros setores. É uma boa experiência, porque vai me ajudar muito a conhecer e a entender como funciona o serviço público e o mercado de trabalho. Tenho certeza que vou crescer muito pessoalmente e me tornar um bom profissional aqui”, conta.
O bom desempenho no curso Técnico em Informática, no Colégio Aplicação Anísio Teixeira, em Salvador, também rendeu a Ismael Barbosa, 21, a oportunidade da primeira experiência profissional pelo programa na Superintendência de Recursos Humanos da Educação. “Aqui, eu tenho contato direto com os professores, suas programações, atuações e verifico como está o andamento das aulas. O trabalho é basicamente dar suporte aos diretores, por meio do sistema. Está sendo uma experiência ótima ter meu primeiro emprego em um grande órgão, com diversos setores e trabalhar com tecnologia, que é a minha área”, comemora, ao destacar a importância do Programa Primeiro Emprego para a juventude. “É uma iniciativa maravilhosa de acolher jovens, inserindo-os no mercado de trabalho e garantindo uma experiência profissional”, relata.
Sobre o programa – O Programa Primeiro Emprego, uma iniciativa do Governo do Estado, está mudando a realidade de milhares de jovens baianos. Desde o seu início, em 2017, o programa já beneficiou mais de 5 mil egressos da Educação Profissional e Tecnológica, encaminhando para o mercado de trabalho nas diversas áreas da saúde, tecnologia, artes, gestão entre outras, em órgãos estaduais e diferentes organismos públicos e privados.
Após a contratação, o participante do programa recebe um salário mínimo, auxílios transporte e alimentação e pode aderir ao plano de saúde do Estado. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais. O desempenho do estudante no curso conta muito durante o processo de seleção, conforme Almir Pereira, membro do Comitê Gestor do Programa na Secretaria da Educação do Estado.
“A lei que criou o programa estabelece que o estudante seja contratado a partir do seu desempenho no curso. O sistema onde estão armazenadas as notas, realiza uma conta e dá uma média que nós chamamos de ranking e é aí que é verificado se ele está apto para o programa ou não. A ordem de chamada é a partir do ranking. Tudo é feito em parceria. O processo seletivo é realizado pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia – SETRE, e a Secretaria da Educação fornece o banco de dados com as informações dos estudantes. Após as seleções, os jovens são encaminhados para as fundações parceiras, a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e a Fundação Estatal de Saúde da Família (FESF), onde são feitas as assinaturas dos contratos e encaminhamentos para os locais de trabalho”, explica.